Para Sérgio Bezerra, fundador e mantenedor da Banda, existe uma proposta maior do que ser apenas carnavalesca. “Queremos estar sempre na vanguarda e com o foco no resgate e preservação de temas e pessoas importantes para a cultura da Bahia, que nem sempre tem seus valores reconhecidos pela população”.
Com a presença dos instrumentos de sopro e percussão, o repertório com marchas e sambas, também são resgatados. Este também é um papel da Banda.
Já homenageamos Batatinha, Margareth Menezes, Nizan Guanais, Riachão, Bel Marques, Paulinho Boca de Cantor, o Bairro da Barra, Vovó do Ilê, Armando Sá, Carlinhos Brown, Nelson Rufino, Edil Pacheco, Lícia Fábio, Paroano Sai Milhó e tantos outros valores culturais de Salvador, a Banda do Habeas Copos agrega diferenciais variados e caracteriza-se pelo clima de felicidade espontânea de seus convidados, parceiros e amigos.
Final dos anos setenta e na Rua Marques de Leão, no coração da Barra, bairro tradicional e elegante de Salvador, surge o HABEAS COPOS, um bar pioneiro, capitaneado por um jovem idealista chamado Sérgio Bezerra.
Freqüentado pela boemia do bairro e adjacências, passa a congregar intelectuais, artistas, políticos, estudantes e diversos segmentos da sociedade, num convívio alegre e descontraído, sempre com um bom violão atravessando as madrugadas, prenunciando o surgimento de uma das bandas mais animadas do Brasil.
Era a Barra começando a transformar-se num bairro mais moderno, abrindo-se para o comércio, que passou a conviver de forma harmônica com a moradia e o lazer. É neste contexto que Sérgio Bezerra e seus amigos perceberam que a Barra poderia ser a grande alternativa para um carnaval light e familiar, surgindo, assim a BANDA DO HABEAS COPOS, que, a cada ano que passa, vem conquistando mais espaço e admiração, passando, inclusive, a abrir o carnaval de rua de Salvador